O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Josué Neto, voltou a criticar a construção da lixeira municipal no km 22 de BR-174 pela ameaça que representa ao meio ambiente e aos moradores que habitam a região.

Segundo o conselheiro, a grande quantidade de lixo encontrada no rio Tarumã-Açu é uma pequena amostra da “insensatez” da Prefeitura de Manaus e do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), responsáveis pela implantação e execução da obra.

Josué Neto afirmou que as ameaças à vida do Tarumã é constada não só despejo “irresponsável” de lixo em uma área habitada por mais de 200 mil pessoas que dependem, inclusive, da pesca para sobreviver mas, também, no próprio documento do Ipaam que alerta para o “grande potencial de degradação da lixeira” (ver documento).

Em vídeo gravado neste domingo, 26, no Tarumã, Josué Netro lembrou que há cerca de três meses tem feito seguidos relatos sobre a quantidade de lixo encontrada no Rio Tarumã-Açu e manifestado indignação em relação à construção de uma lixeira pública às margens do rio.

“A hora de agir e preservar nossos recursos hídricos é agora, para que as futuras gerações não paguem o preço da omissão e irresponsabilidade”.

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