Os pastores Jonatas Câmara, irmão do deputado federal Silas, e Ivan Pereira Bastos, foram reintegrados aos quadros de associados da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil (CGADB), por decisão do juiz José Renier da Silva Guimarães, da 5ª Vara Cível de Manaus, no último dia 9 deste mês.

O imbróglio, que resultou na expulsão dos pastores, começou ano passado na Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e deverá ainda continuar rendendo novos capítulos.

Em sua decisão José Renier, declarou a nulidade de todo o processo disciplinar e de todos os seus apensos. Uma delas. foi a realizada em São Paulo para desligar o pastor Ivan Bastos e eleger outro tesoureiro em seu lugar.

O magistrado alegou ainda que o parecer do Conselho de Ética e Disciplina da CGADB pelo desligamento, baseado em um CD/DVD, entre outras supostas provas, que a afirmativa está “vazada em termos vagos e genéricos”.

Para o juiz, mesmo se houvesse a quebra de decoro, como reportada na denúncia e contestada pelos autores, “quando muito, poderia ser aplicada a pena de suspensão, na forma do art. 130, II e III, do Regimento Interno, figuras típicas nas quais as condutas dos demandantes, em tese, se enquadrariam, e não nas previsões dos artigos 8º, I, 9º, IX, do Estatuto da CGADB e artigos 127 e 130 e 131, V, do Regimento Interno da mesma entidade”.

Entenda o caso

Jonatas e Ivan Pereira, foram acusados em julho do passado pelos pastores Sebastião Rodrigues de Souza e Juvanir de Oliveira, de praticarem desordem no momento da votação da criação de uma comissão na convenção da entidade realizada em junho em Maceió.

De acordo com os denunciantes, no momento da votação, o irmão de Jonatas, Samuel Câmara começou a gritar e foi seguido por outros pastores. A intenção era interromper os trabalhos da Assembleia Geral da entidade.

Artigo anteriorBBC de Londres, repercutiu de maneira negativa conflito no Sul do Amazonas
Próximo artigoConheça os 10 produtos com mais encargos tributários no Brasil