Vasyl Kravets, lateral-esquerdo do Real Sporting de Gijón, da Espanha, quer defender a Ucrânia, seu país natal, das invasões russas. Em entrevista à “Rádio Marca”, o jogador se mostrou disposto a ir para a guerra, caso seja necessário. Ele não treinou nesta sexta-feira (25).

“Digo a verdade: quero ir para a guerra e ajudar minha gente. Mas não posso ajudar porque não sei como atirar, como me mover, como recarregar uma arma. Mas a verdade é que quero ajudar. Se puder, iria para o front defender meu território. É obrigação no coração dos ucranianos”, disse Vasyl. “Sou jogador de futebol, não sei atirar, mas se a Ucrânia precisar, eu vou”, acrescentou.

“Estão matando as pessoas, os civis, em hospitais. Tudo é culpa do Putin. Não quero dizer que é culpa da Rússia, mas de Putin. Somos um país que quer viver tranquilo. Não queremos atacar ninguém”, declarou o lateral.

Kravets garantiu que, caso seja convocado pelas Forças Armadas da Ucrânia, comunicará ao Sporting Gijón e viajará para seu país. Ele também afirmou que sua família está sofrendo bastante com a invasão. “Não durmo nada. Minha mãe me chama, diz que escuta disparos. Estou treinando e só penso no meu país, na minha família. Minha mulher chora oito, dez vezes por dia. Tenho um medo filho da pu**”, contou.

“Algum país tem que entrar na Ucrânia com as suas armas. Estamos fortes, mas precisamos de ajuda. Não queremos morrer e não queremos matar”, concluiu.

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