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O humorista Léo Lins, condenado a 8 anos e 3 meses de prisão após fazer piadas supostamente preconceituosas, já tem uma data para voltar aos tribunais. De acordo com o famoso, o julgamento da segunda instância ocorre em fevereiro de 2026. Em entrevista, ele desabafou e disse ser um soldado numa “guerra perdida” contra a ignorância.

Novos detalhes

Léo Lins participou do programa Pânico, da Jovem Pan News, nesta sexta-feira (12/12) e falou sobre as acusações das quais é alvo. O comediante, que já foi condenado em primeira instância, afirmou que acredita na Justiça e que será inocentado no novo julgamento, que deve ocorrer em 23 de fevereiro.

“Faltam 73 dias para a segunda instância da minha condenação”, disse ele no programa. “Eu acredito na Justiça. Eu cheguei à conclusão que eu sou um soldado numa guerra perdida, a luta contra a ignorância humana. Mas eu vou seguir no front”, ironizou.

Veja:

Inocência

Lins seguiu: “Eu estou contando que dia 23 de fevereiro vai ter uma virada de chave e vou ser inocentado (…) Espero muito ser inocentado. Eu entendo que algumas pessoas se irritem com a piada, o problema é você misturar os critérios (…) Uma coisa é ser engraçado ou não ser, mas comédia é arte.”

O famoso também disse que responde a mais de 30 processos por conta de piadas. “Processo criminal, eu estou com mais de 30, eu sou o [humorista] que mais tem processos criminais no Brasil. Todos por causa de piada (…) Humor negro é isso: a arte de profanar a mente. Você extrai sorrisos do que estava guardado no altar das profundezas da psique. Eu procuro ter uma abordagem igualitária”, completou.

Revisão

Em setembro, o Ministério Público Federal (MPF) sugeriu a revisão da condenação do humorista Leo Lins, que recebeu a pena de 8 anos e 3 meses por piadas preconceituosas.

Embora tenha movido a ação contra o artista, o MPF diverge da forma como a Justiça contou os crimes. Para a juíza de 1ª instância, Lins cometeu ofensas contra diferentes grupos em momentos distintos; o MPF, no entanto, sustenta que houve apenas uma ação e pede que os delitos sejam tratados como concurso formal, cálculo mais favorável ao réu. Com isso, a Procuradoria defende que a pena seja reduzida e a multa caia de mais de R$ 1,4 milhão para cerca de R$ 53 mil.

Com informações de Metrópoles.

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