Veja – Jimmy Sham, responsável pela organização de protestos pacíficos em Hong Kong, foi encontrado ferido e coberto de sangue nesta quarta-feira, 16. O ativista disse ter sido atacado a marteladas por cinco pessoas no distrito de Mongkok. A Frente Civil de Direitos Humanos (FCDH), da qual é um dos principais porta-vozes, classificou o ato como “terror político”.

Levado ao hospital, Sham está em tratamento. Seu estado de saúde é considerado estável. Essa não é a primeira vez que ele é agredido na rua. Em agosto, fora alvo de dois homens com armas brancas em um restaurante, mas seus apoiadores o protegeram. Desta vez, ele estava a caminho de uma reunião de seu grupo quando foi atacado.

“Não é difícil relacionar esse incidente ao terror político em expansão para ameaçar e inibir o exercício legítimo de direitos naturais e legais”, informou a FCDG na nota.

Os protestos contra os governos de Hong Kong e da China continental se intensificaram mesmo após o engavetamento do projeto de lei que permitiria a extradição de ativistas e dissidentes para julgamento em Pequim. Episódios de violência, como o que vitimou Sham, começam a aparecer com mais frequência.

No começo de outubro, um manifestante foi baleado no ombro pela polícia de Hong Kong, mas poderá pegar até 10 anos de prisão por provocar tumulto e por agressão.

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