Além de Bolsonaro, estiveram presentes o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), os deputados federais Aécio Neves (PSDB-MG), Renildo Calheiros (PCdoB-PE), Odair Cunha (PT-MG), Reginaldo Lopes (PT-MG), Orlando Silva (PCdoB-BA), Elmar Nascimento (União-BA) e Luciano Bivar (União Brasil-PE), os ministros do STF Ricardo Lewandovski, André Mendonça e Kassio Nunes Marques, o general Braga Netto, assessor especial e cotado para vice de Bolsonaro, o advogado-geral da União Bruno Bianco e o ministro da Justiça, Anderson Torres.
O presidente Bolsonaro deixou a casa do anfitrião Lira por volta das 22h35.
O evento aconteceu dois dias após outro jantar em homenagem a Gilmar Mendes, promovido pelo advogado do PSD, Sérgio Victor, e por outros advogados.
Festa em dia de prisão
A festa com a elite politica de Brasília também ocorreu no dia em que a Polícia Federal prendeu preventivamente o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, em ação divulgada pela coluna do Igor Gadelha, no Metrópoles.
Ribeiro foi preso no bojo da Operação Acesso Pago, que investiga esquema de corrupção envolvendo pastores evangélicos durante a gestão dele à frente do MEC.
A PF prendeu Ribeiro no início da manhã de quarta na casa dele, na cidade de Santos, no litoral paulista. Outras quatro pessoas, incluindo dois pastores, estão entre os detidos.
A prisão foi determinada pelo juiz federal Renato Borelli. No mandado, ao qual a coluna de Gadelha teve acesso, o magistrado elenca ao menos quatro crimes que teriam sido cometidos por Ribeiro: corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.