FOTOS: Divulgação / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Com o apoio do Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, do Conselho Estadual de Cultura (CONEC) e da Lei Paulo Gustavo, por meio do Edital nº 07/2023 de Fomento às Artes e Cultura, a Editora Reggo lançou o livro ‘‘Amazônia Mágica: descobrindo o mundo das letras com a realidade aumentada’’ (2025), um projeto inovador que une tecnologia e educação para transformar o processo de alfabetização infantil.

O livro é voltado à primeira infância, abrangendo crianças entre 4 e 7 anos, além de utilizar realidade aumentada (RA) como ferramenta para tornar a aprendizagem lúdica, interativa e inclusiva.

Tecnologia e inclusão

O autor e designer Marcicley Reggo, proprietário da Editora Reggo, responsável pela obra, explicou que o projeto foi desenvolvido a partir de pesquisas realizadas durante seu doutorado em Design de Tecnologias Educacionais. Segundo ele, o uso da realidade aumentada (RA) no cenário amazônico busca não somente aumentar os índices de alfabetização, mas também promover a democratização de ferramentas educacionais.

“A implementação da Realidade Aumentada no contexto amazônico busca não apenas melhorar os índices de alfabetização, mas também democratizar o acesso a ferramentas educacionais inovadoras, especialmente em regiões onde as desigualdades sociais e educacionais são significativas, uma realidade bastante comum aqui no Amazonas”, ressalta Marcicley.

Impacto social

Com 34 páginas de atividades e um jogo de cartas interativo, a obra paradidática envolve as crianças em uma imersão na fauna amazônica, com destaque a biodiversidade da região e incentivando a consciência ambiental e cultural. Além de estimular a alfabetização, o livro desperta o interesse das crianças em tópicos como o respeito pelo meio ambiente, aliado à educação e à sustentabilidade.

A obra, que combina alfabetização e conscientização ambiental, foi distribuída gratuitamente em 300 exemplares para a Biblioteca Pública do Estado do Amazonas, como parte do compromisso de democratizar o acesso à obra. Durante o Festival de Férias, realizado no último dia 18 de janeiro, o livro foi utilizado em atividades que encantaram as crianças e mostraram o grande potencial da iniciativa.

“Foi emocionante ver como as crianças interagiram com o livro, usando tecnologia para aprender e, ao mesmo tempo, valorizar a riqueza natural da Amazônia. Esse impacto só foi possível pelo apoio financeiro e institucional da Lei Paulo Gustavo e dos parceiros locais”, afirmou o autor.

Apoio institucional

O projeto é mais um entre os contemplados e que obtiveram financiamento da Lei Paulo Gustavo, com recursos administrados pelo Governo do Amazonas, por meio do Conselho Estadual de Cultura (CONEC), da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e do Ministério da Cultura.

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