As críticas assacadas contra a Zona Franca de Manaus (ZFM) pelo ex-piloto de Fórmula 1, Lucas Di Grassi, foram repudiadas por empresários, políticos e por diversos segmentos da sociedade.

O ex-deputado Marcelo Ramos e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) Josué Neto, assim como o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, usaram as suas redes socias e responderam com veemência a Lucas Di Grassi.

“Águias não caçam moscas” disparou Bosco Saraiva.

Di Grassi publicou na rede social X (antigo Twitter), na última quarta-feira, 9/4, que “a Zona Franca de Manaus é o câncer industrial desse país”, e defendeu o fim do modelo com a frase: “Precisamos acabar com o sistema ASAP” — sigla em inglês para “o mais rápido possível”.

Marcelo Ramos, defensor intransigente do modelo econômico, advertiu o ex-piloto a não se aventurar na romântica ideia de transferir para a ZFM a responsabilidade de querer produzir em São Paulo 600 bicicletas para concorrer com a China, que produz 135 mil por dia e mais de 50 milhões por ano.

“Como empreendedor você é um playboy que ninguém lembra como piloto”. Ironizou. “Esses são os resultados do playboy e ex-piloto. Parece que não é só de negócio de bicicleta que ele é ruim não”, completou o ex-parlamentar, referindo-se  ao  fracassado desempenho do ex-piloto que na temporada de 2010 da Fórmula 1, não conquistou vitórias, pódios ou títulos.

Josué Neto desceu um degrau a mais e com milimétrico rigor de sua régua sugeriu que o ex-piloto – um zé ruela, ignorante que não sabe a diferença entre Amazonas, Amazônia, Amazônia Ocidental e Amazônia Equatorial – deveria se render aos livros e se dedicar ao estudo da geografia econômica para falar sobre Zona Franca de Manaus com sabedoria e não como uma barata tonta. “Um imbecil”, disparou.

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