Luciane Barbosa Farias ou simplesmente Luh Farias, como costuma e gosta de ser chamada

A presidente do Instituto Liberdade do Amazonas e ativista de Direitos fundamentais e humanos, Luciane Barbosa (Luh) Farias, depois de reduzida à condição de “Dama do tráfico amazonense ”  pelo jornal O Estado de São Paulo, e massacrada em horário nobre pelos principais jornais televisivos, falou ao Jornal Universo Online, publicada nesta quarta-feira, 22, sobre a trama jornalística.

Luh  diz que foi humilhada pela imprensa brasileira e massacrada pela opinião pública como ser mais abjeto da face da terra tão somente por exercer livre e democraticamente os seus direitos de cidadã que lhe facultam o direito de ir e vir.

Sobre o bombardeio sofrido pelo Estadão e congêneres, ela disse que foi vilmente acusada e julgada como o elo entre o crime organizado e representantes do Ministério da Justiça com o propósito único de atacar o governo.

Segundo ela, antes do massacre desumano e preconceituoso desumano sofrido no curso de mais de uma semana de notícia estapafúrdias,    o ministro Flávio Dino (PSB) e o presidente Lula (PT)  sequer sabiam de sua existência.

Acusada pelo jornalista do Estadão, André Shalders, por lavagem de dinheiro do marido, obtido por meio do tráfico, Luh diz ter   sofrido na pele a descriminação de ser parente de um detento.

“Fui dormir Luh Farias, como sou conhecida, e acordei “Dama do tráfico” do Amazonas. Confio na justiça e tenho fé em Deus que os culpados vão ser responsabilizados”.

 Luciane Farias esteve em Brasília pelo menos três vezes-  no mês de março, maio e em novembro. Na primeira visita foi ao Congresso e Ministério da Justiça, onde se encontrou com o Secretário de Assuntos Legislativos da Pasta, Elias Vaz. Em maio, esteve com o titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) do MJ, Rafael Velasco Brandani.

No começo deste mês, Luciane voltou a Brasília onde participou do “4° Encontro Nacional dos comitês e mecanismos de prevenção e combate à tortura”, indicada pelo comitê local amazonense.

Condenada em segunda instância a 10 anos de prisão por associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, Luciane é casada desde 2012 com Clemilson dos Santos Farias, o “Tio Patinhas”.

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Entrevista Exclusiva: Luh Farias recorre à justiça para desmistificar o título de “Dama do tráfico”

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