
Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmam que a decisão sobre a indicação de um novo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) só deve ser anunciada após a saída do ministro Luís Roberto Barroso.
O ministro já assinou o documento que oficializa a aposentadoria antecipada a partir de sábado (18). Com isso, ele cumprirá atividades na Corte até sexta-feira (17).
A decisão de Lula de esperar pela saída oficial é associada a um gesto de delicadeza ao ministro, que ficou na Corte por 12 anos após ser indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Lula tem feito gestos aos ministros do STF e se reuniu com integrantes do Supremo, na noite de terça-feira (14), para conversar sobre o assunto.
O jantar foi relatado como “super agradável”, mas Lula não teria comunicado aos ministros a decisão sobre quem iria indicar.
O atual advogado-geral da União, Jorge Messias, é tido como o favorito. Nomes do próprio STF, no entanto, defendem a escolha pelo ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Para interlocutores do petista, a decisão está bem encaminhada. Lula, no entanto, ainda deve procurar pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que é aliado de Pacheco, para discutir cenários.
Apesar de gostar de Pacheco, o favoritismo de Messias tem sido apontado por uma questão de “confiança” de longa data.
Nos planos iniciais de Lula, Pacheco disputa uma vaga ao governo de Minas Gerais e dá palanque político ao presidente na campanha de 2026 em um estado tradicionalmente tido como decisivo na disputa presidencial.
Com informações de CNN Brasil.







