Tendo Lula como cicerone, participam da reunião desta terça, às 16h, no Palácio do Planalto:
- Vice-Presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin;
- Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski;
- Ministro da Defesa, José Mucio;
- Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira;
- Ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo;
- Ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira;
- Secretária-Executiva da Casa Civil, Miriam Belchior;
- Comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Damasceno;
- Assessor-Chefe da Assessoria Especial do presidente da República, Celso Amorim; e
- Diretor-Geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.
Nessa segunda-feira (27/1), Lula teve uma conversa prévia sobre o tema com o ministro Mauro Vieira. No sábado (25/1), o presidente foi informado sobre o caso dos deportados que chegaram em Manaus (AM), algemados e acorrentados, e ficou irritado com a situação.
O palácio do Planalto determinou à FAB que enviasse um avião para resgatar os deportados e transportá-los até Confins (MG), o que aconteceu na noite do mesmo dia.
Algemas e correntes
Na sexta-feira (24/1), a chegada de 88 brasileiros deportados dos EUA, a primeira leva na nova era Trump, chamou a atenção do governo Lula, já que eles vieram algemados e acorrentados e reportaram maus-tratos durante o voo.
A política de Trump contra imigrantes nos EUA intensificou-se nesse fim de semana e impactou as relações com países da América Latina.
No sábado, as cenas dos brasileiros algemados e acorrentados repercutiram internacionalmente, e os presidentes do México e da Colômbia se negaram a receber aviões com passageiros nas mesmas condições.
Como retaliação, Trump impôs sanções econômicas à Colômbia. A pressão surtiu efeito e, horas depois, o governo colombiano recuou e anunciou que receberia os deportados. A Casa Branca informou que, diante do acordo, as sanções seriam suspensas.
Com Metrópoles.