O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou, nesta quinta-feira (3/4), um balanço sobre as principais ações do governo ao longo dos dois primeiros anos de mandato. As entregas foram apresentadas em um evento intitulado O Brasil dando a Volta por Cima, no Ulysses Centro de Convenções, em Brasília.

A cerimônia ocorreu um dia após a nova pesquisa Genial/Quaest apontar uma piora na avaliação do governo. Segundo o levantamento, a reprovação da gestão de Lula alcançou 56%, o maior nível do mandato, contra 41% que o aprovam.

Durante o evento, o petista respondeu ao tarifaço aplicado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Nessa quarta-feira (2/4), o republicano anunciou uma taxa de 10% sobre a importação de produtos brasileiros. Lula afirmou que o Brasil “não bate continência” a bandeiras de outros países e garantiu que o governo vai “tomar medidas cabíveis” para reagir às ações do republicano.

“[Um Brasil] que não tolera ameaças à democracia, que não abre mão da sua soberania, que não bate continência para nenhum outra bandeira que não seja a bandeira verde-amarela”, afirmou.

“Diante da decisão dos Estados Unidos, de impor uma sobretaxa aos produtos brasileiros, tomaremos todas as medidas cabíveis para defender as nossas empresas e os nossos trabalhadores brasileiros”, reforçou.

Como mostrou o Metrópoles, na coluna Igor Gadelha, o evento contará com a distribuição de cartilhas e foco nos programas Celular Seguro e Pé-de-Meia.

O presidente tem apostado em medidas para combater a criminalidade, como o projeto de lei que prevê aumento na pena do crime de receptação de aparelhos celulares e outros dispositivos eletrônicos, além da proposta de emenda à Constituição (PEC) que altera diretrizes da segurança pública.

De acordo com o Planalto, a intenção do evento é dar transparência às ações desenvolvidas até aqui. Como o chefe do Executivo tem repetido, 2025 é considerado o “ano da colheita”, quando o resultado das iniciativas anunciadas ao longo dos dois primeiros anos devem apresentar resultados.

A cerimônia deve contar com a presença de ministros de governo, parlamentares e outras autoridades.

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