Foto: Ricardo Stuckert/PR

Neste domingo (6), o presidente Lula (PT) votou em São Bernardo do Campo, acompanhado de sua esposa, Janja, além de candidatos à prefeitura de cidades do ABC paulista, como Diadema, Mauá e Santo André. O ministro Alexandre Padilha (PT) também esteve presente na ocasião. Em entrevista, Lula falou sobre suas expectativas para o primeiro turno das eleições municipais e reforçou a importância de combater as fake news, que ele acredita serem uma das principais ameaças à democracia, informa o g1.

“A eleição é sempre um momento especial para o povo se manifestar”, afirmou Lula. Segundo ele, esse é um período crucial para que os eleitores possam corrigir erros cometidos em votações anteriores. “Muitas vezes a gente erra, acerta. Importante que a eleição dá oportunidade de corrigir o erro a cada dois anos. Votamos e podemos corrigir”.

A fala do presidente foi marcada por uma defesa contundente da democracia e pelo pedido para que os eleitores pesquisem a fundo a história dos candidatos antes de irem às urnas. Lula alertou que o surgimento de candidatos que disseminam fake news e não têm compromisso com a verdade é preocupante. “Agora tem a quantidade de fake news, surgimento de candidatos que não tem compromisso a não ser inventar histórias”.

Lula ressaltou que seu ato de votar sempre simboliza a importância de exercer a democracia. “Minha votação quero que simbolize a possibilidade que temos de escolher o melhor. Importante conhecer a biografia das pessoas, o que fez ontem, fez a vida inteira”, declarou, fazendo referência à relevância de entender o histórico dos candidatos.

O presidente concluiu desejando sorte a todos os candidatos e destacando que cabe ao governante ‘cuidar do povo’. “Que seja uma eleição que dê resultado para os eleitores que não precisam ser governados, mas cuidados. Boa sorte para todos os candidatos e candidatas”.

Regulamentação das apostas esportivas

Durante a entrevista, Lula também foi questionado sobre a possível regulamentação dos jogos de azar no Brasil. Ele expressou preocupação com os riscos que essas práticas podem trazer para a saúde pública. “Eu não posso permitir que as apostas se transformem em uma doença, em um vício. (…) Isso é uma doença e nós temos que tratar também”, disse.

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