O Palácio do Eliseu, sede da Presidência da França, em Paris - Bertrand Guay - 16.mai.12/AFP

O Ministério Público da França informou nesta quinta-feira (13) que abriu uma investigação após o pedaço de um dedo ser enviado por correio ao Palácio do Eliseu, sede da Presidência do país.

A polícia investiga o ocorrido, relatado no início da semana por funcionários que no gabinete do presidente, Emmanuel Macron —as informações são da revista Valeurs Actuelles, que reportou o episódio inicialmente.

Segundo a publicação, que atribuiu a informação a uma fonte próxima do caso, o dedo amputado pertence ao remetente da carta. A pessoa já teria sido identificada, e supostamente sofre de transtornos psiquiátricos, tendo sido encaminhada para atendimento médico.

O mesmo veículo ainda afirma que o dedo inicialmente foi guardado na mesma geladeira em que agentes de segurança guardam suas marmitas.

Uma equipe de 70 pessoas monitora e examina entre mil e 1.500 emails e cartas enviadas diariamente a Macron. Seu gabinete foi contatado pela AFP, mas não se pronunciou até o momento.

O episódio acontece às vésperas daquele que é provavelmente o mais importante feriado francês, o Dia da Bastilha, comemorado nesta sexta-feira (14) —e depois de duas grandes ondas de protestos contra o governo da França.

A mais recente delas, causada pela morte de um jovem de origem argelina por um agente da polícia, motivou atos por todo o país, marcados por confrontos violentos entre os manifestantes e as forças de segurança.

Várias localidades inclusive cancelaram suas tradicionais comemorações pela Bastilha, afirmando não ter reforços policiais suficientes para garantir que as festividades aconteçam sem tumultos.

Com informações da Folha de São Paulo

Artigo anteriorKevin Spacey diz que é “grande paquerador” em julgamento sobre abuso
Próximo artigoHomem matou 3 familiares para roubar R$ 4 mil e comprar drogas