A delegada Juliana Soares Viga Falabella, da Delegacia Especializada de Crimes contra o Meio Ambiente (DEMA) encaminhou no dia 29 de julho para o Poder Judiciário relatório de inquérito instaurado para apurar suposto maus-tratos a cães e cobras praticados por Cleusimar de Jesus Cardoso, mãe da ex-sinhazinha do Garantido, Djidja Cardoso, 32 anos, encontrada morta dia 28 de maio em sua casa na Zona Norte de Manaus. Os autos tramitam
De acordo com o relatório, Cleusimar de Jesus foi indiciada com base na Lei 9605, Art. 32, § 1º, que trata dos Crimes Ambientais.
A lei prevê detenção de três meses a um ano, e multa rara que “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
Quando se tratar de cão ou gato, a pena para as condutas descritas no artigo Art. 32 será de reclusão, de 2 a S anos, multa e proibição da guarda”. Pesar contra a indiciada, a suspeita de ter ministrado “ketamina” a um cão, que fora encontrado paralisado.
Conforme denúncia de testemunhas mantidas no anonimato, desde 2019 a família Cleusimar de Jesus possuía 7 cães da raça Spitz, que eram bem cuidados e que a partir de 2022, com o aumento do consumo de ketamina, os cuidados com os animais diminuíram significativamente e em junho de 2023, os cuidados com os animais deixaram de existir.
Além dos cães, Cleusimar Cardoso foi denunciada, também, de manter sob sua tutela 2 cobras da espécie Jiboia, compradas por Bruno Lima, ex-marido de Dilemar Cardoso
A indiciada negou que qualquer familiar tivesse ministrando drogas aos seus animais e que por ocasião de momentos de espiritualidade, sob o efeito de “ketamina”, os animais interagiam e tentavam se comunicar com a indiciada.
A deputada Joana Darc postou um vídeo em junho, onde mostra o irmão de Djidja Cardoso, Ademar Cardoso, fazendo uma das cobras que a família possuía, a inalar maconha.