Na última semana, os Estados Unidos decidiram autorizar o suplemento de magnésio para tratar pacientes com hipertensão. Segundo a autoridade sanitária do país, as evidências científicas disponíveis até o momento são suficientes para recomendar o mineral para controlar a pressão alta.

Apesar de não existir um consenso sobre os benefícios da substância, quantidades baixas do nutriente no organismo podem evitar a dilatação das veias e artérias e aumentar a contração muscular (inclusive do coração), o que pode levar à hipertensão. Porém, o excesso de magnésio pode fazer mal, sobrecarregando os rins. O uso de suplementos deve ser recomendado por um médico.

A recomendação diária de consumo é de até 400 mg para homens e 300 mg para mulheres. As pesquisas científicas realizadas até o momento não foram conclusivas para definir se o consumo apenas na alimentação também traz benefícios ao paciente hipertenso — em alguns levantamentos, há melhora. Em outros, não.

Ainda assim, segundo a Universidade de Harvard, não existem efeitos adversos conhecidos sobre os efeitos do magnésio ingerido pela alimentação, ou seja, é seguro incluir alimentos ricos no cardápio.

Segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a dieta balanceada é um dos pilares da prevenção e tratamento da hipertensão. Na lista dos nutrientes mais importantes elencados pela entidade, está o magnésio.

Alimentos ricos em magnésio

A tabela a seguir traz as 10 principais fontes de magnésio da alimentação, com a quantidade deste mineral presente em 100 g de alimento.

Outros alimentos que também possuem boas quantidades de magnésio são leite, iogurte, chocolate amargo, figo, abacate e feijão. (Com informações do portal Tua Saúde)

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