A Coca-Cola, multinacional com sede nos Estados Unidos, manifestou-se sobre o patrocínio a um congresso que contou com o ministro Alexandre de Moraes (STF) como palestrante neste mês de novembro. O comunicado ocorre após a coluna revelar que um integrante do Departamento de Estado dos EUA ligou diretamente para um executivo da companhia para questionar o apoio financeiro. As informações são do colunista Paulo Cappelli.

A cobrança ocorre porque Moraes foi sancionado pelo governo de Donald Trump com a Lei Magnitsky, em julho deste ano, por sua atuação no Supremo Tribunal Federal. Em nota enviada à coluna, a Coca-Cola informou que já havia apoiado o Congresso Nacional do Ministério Público (Conamp) em edições anteriores e que, ao selar o patrocínio neste ano, ainda não tinha conhecimento de quem seriam os palestrantes.

Leia a íntegra da posição da empresa:

“• A Coca-Cola Brasil é parceira institucional da Conamp há vários anos, assim como inúmeras outras empresas, apoiando o ‘Congresso Nacional do Ministério Público’ com o único objetivo de fomentar o diálogo sobre temas de interesse público e relevância social.

• A empresa não tem qualquer participação na definição da programação ou na escolha dos palestrantes. Essas responsabilidades cabem exclusivamente aos organizadores do evento.

• No momento da confirmação do patrocínio institucional na edição mais recente do Congresso, a empresa não foi informada sobre a lista de palestrantes. A empresa ou seus representantes não participaram do Congresso, nem tiveram qualquer envolvimento em seu desenvolvimento.”

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