A partir do dia 22, quinta-feira, os professores da rede estadual de ensino estarão de braços cruzados, greve geral por tempo indeterminado. A decisão foi acordada em assembleia na tarde de ontem (16), na Praça da Polícia, no Centro de Manaus, onde mais de 6 mil educadores estavam presentes.

Para a greve não ser considerada ilegal, de acordo com Helma Sampaio, coordenadora geral da Associação de Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom/Sindical), esse grupo faz oposição ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), os professores irão cumprir as 72 horas de prazo para comunicar o governo e, aí sim, entra em greve.

Helma disse que o documento será entregue na segunda-feira, dia 19 e na quinta-feira, dia 22 inicia a paralisação total.

Os professores não irão trabalhar enquanto não houver um acordo decente entre o Governo do Estado e a categoria que protesta por reajuste salarial de 35%, que lhes são de direito assegurado por lei e não foi cumprida durante 4 anos.

Desde a quarta-feira, 13, os funcionários públicos do setor da educação estão fazendo manifestações e paralisações independentes ao sindicato, em estado de indicativo de greve.

Não é somente pelo reajuste salarial, mas sim por melhores condições tanto estruturais e praticas para um bom avanço da educação do conhecimento. sem contar as adversidades de cada escola, pois a SEDUC não cumpre com a capacidade máxima permitida em lei  de 25 alunos por turma.

 

 

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