O Plantão Criminal das Audiências de Custódia do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) realizou 34 audiências entre a sexta-feira (3) e o último domingo (5), em inquéritos enviados pela Polícia Civil do Estado do Amazonas. Nos 34 inquéritos, 45 pessoas foram indiciadas e vão responder a processos na justiça, sendo que 32 delas – o equivalente a 71,2% – tiveram prisão preventiva decretada e outras 13 – 28,8% do total – vão responder aos processos em liberdade.

Na sexta-feira (3), foram realizadas 12 audiências, durante as quais 11 pessoas tiveram a prisão provisória convertida em prisão preventiva. Somente em um processo cinco pessoas foram indiciadas e vão aguardar o andamento do processo na prisão.

Andrew Rafael Nunes Trindade, Daniela Vieira da Silva, Gidenilson Carvalho de Oliveira, Matheus de Souza Pinto e Patrícia de Oliveira Lopes foram presos acusados de roubo majorado em uma loja no bairro Monte Sinai, na zona Norte de Manaus. Além do crime de roubo também vão responder pelos crimes de associação criminosa e posse ilegal de arma de fogo.

No sábado (4), onze processos passaram pela avaliação dos magistrados de plantão. Somente quatro pessoas ganharam o direito de responder em liberdade. Sete tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva.

No domingo (5), a Polícia Civil do Estado do Amazonas apresentou 11 inquéritos pessoas indiciadas, sendo que todas tiveram a prisão preventiva decretada pelos magistrados de plantão. Dos 11 processos, oito são por tráfico de drogas, um roubo, um roubo majorado e um por crime do sistema nacional de armas.

No primeiro processo analisado pela justiça no plantão de domingo, Eliel Benarrós Milome e José Valdir de Souza Costa tiveram a prisão preventiva decretada porque, conforme o inquérito policial, estavam portando armas de fogo de uso restrito. No mesmo processo, Erick de Souza Lima, Rodrigo Azevedo Gaia e Aguinaldo dos Santos Fonseca não passaram pela audiência de custódia pois eram fugitivos do sistema penitenciário desde o dia 12 de maio de 2018.

Em outro processo com indiciados envolvidos com tráfico de drogas, João Victor do Carmo Cintra, Daniel da Silva Pinheiro e Ezequiel Silva Santiago, tiveram a prisão preventiva decretada. Os três também responderão pelos crimes de posse ilegal de armas e associação criminosa.

Thais Menezes de Oliveira também teve a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva Thais, acusada de tentar entrar no Centro de Detenção Provisória Masculino II com uma porção de drogas nas partes íntimas.

Das 45 pessoas levadas à audiência de custódia nos três dias do plantão, 12 eram mulheres, sendo que 10 ficaram presas e apenas duas foram liberadas para responder em liberdade.

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