Manaus se tornou, nesta quarta-feira (17/09), o centro das discussões sobre o futuro da navegação brasileira. A capital amazonense sediou a abertura do XIII Congresso Nacional de Direito Marítimo, Portuário e Aduaneiro, realizado no Centro de Convenções Vasco Vasques. É a primeira vez que a Região Norte recebe o encontro, que neste ano aborda o tema “Os desafios e oportunidades para a navegação em um cenário de mudanças climáticas”.

Promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (OAB-AM), por meio da Comissão de Direito Marítimo e Portuário, o congresso conta com nove painéis e mais de 60 palestrantes, reunindo juristas, acadêmicos e profissionais do setor. O objetivo é discutir caminhos para garantir a eficiência do transporte aquaviário, utilizado diariamente por mais de 800 mil pessoas no país.

Representando o governador Wilson Lima, o secretário-chefe da Casa Civil, Flávio Antony Filho, destacou a relevância do evento para a Amazônia.

“Que daqui saiam soluções, estratégias e, acima de tudo, novas diretrizes para debater a Amazônia com seriedade. Como diz o governador Wilson Lima, as pessoas conhecem a Amazônia pela copa das árvores, mas não conhecem o amazônida. Ninguém cuida melhor da nossa floresta, das nossas riquezas do que quem mora aqui”, afirmou.

A presidente da Comissão de Direito Marítimo e Portuário da OAB-AM, Jemima de Paula Soares, ressaltou que a escolha da Amazônia como sede é estratégica diante dos impactos climáticos.

“A região amazônica, com seu vasto e complexo sistema de 23 mil km de rios navegáveis, desempenha um papel fundamental no Brasil e no cenário global. O congresso proporciona um fórum crucial para debater e analisar as mudanças legislativas necessárias para enfrentar os desafios impostos pelas alterações climáticas”, avaliou.

O congresso segue com painéis que abordam temas como legislação portuária, meio ambiente, inovação e logística, sempre sob a ótica dos efeitos das mudanças climáticas sobre a navegação.

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