Manaus continua uma das capitais mais violentas do país mesmo com a consultoria do ex-prefeito de Nova Iorque, Rudolph Giuliani, contratada pelo governador Amazonino Mendes por R$ 5 milhões para colaborar em ações que reduzam a criminalidade não só na capital amazonense mas, também, no interior do estado. A informação foi divulgada em março deste ano pela organização de sociedade civil mexicana Segurança, Justiça e Paz que, conforme ressaltou, Manaus ainda figura entre as 50 áreas urbanas mais violentas do mundo (veja o link https://www.bbc.com/portuguese/brasil-43309946).

Na noite de quinta-feira, (14), por exemplo, o motorista de ônibus, Francisco Araújo da Silva, linha 450, da Viação São Pedro, morreu após ser baleado durante um assalto a coletivo em um trecho da avenida Max Teixeira,  sentido Centro/Bairro, na Zona Norte de Manaus.

No mesmo dia, no bairro Alfredo Nascimento, também na Zona Norte de Manaus,  Eduardo Soares, atendente de uma Lan House, reagiu a um assalto e acabou baleado. Eduardo foi socorrido por populares e levado em estado grave ao Hospital e Pronto Socorro Platão Araújo, na Zona Leste da capital.

Vídeos do circuito interno de segurança na Lan House mostram que por volta de 19h40 dois homens entram no estabelecimento, armados, e anunciam o assalto.

Eduardo tenta deter um dos assaltantes que o recebe com um tiro. Ambos deixam o local, correndo.

Alerta

Em abril passado, o deputado Serafim Corrêa (PSB) alertou que há 10 anos, o Rio de Janeiro, na gestão de Sérgio Cabral, pagou US$ 12 milhões na consultoria americana do ex-prefeito de Nova Iorque (EUA), Rudolph Giuliani e que o resultado foi a intervenção militar.

“Em 2009 sabe quem contratou o Rudolph Giuliani? O Rio de Janeiro, na gestão do governador Sérgio Cabral, que pagou R$ 12 milhões. Peço a reflexão dos senhores deputados. O RJ já teve a assessoria do Sr. Giuliani por US$ 12 milhões, e sabe qual foi o resultado? Intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro”, avisou Serafim.

Os consultores do escritório internacional Giuliani Security & Safety (GSS) concluíram, no 19 do mês passado, a primeira etapa do trabalho desenvolvido nas forças de segurança do Estado.

 

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