O ex-secretário de Saúde, Marcellus Campêlo, em nota divulgada nesta terça-feira, 26, após ter o nome incluído como indiciado no relatório da CPI da Covid, disse que o relator Renan Calheiros sofreu pressão política com claros interesses eleitorais.

Campêlo não citou o nome do senador Eduardo Braga (MDB), apesar de ter atuado fortemente para incluí-lo no relatório de Renan Calheiros como indiciado.

Longe de ser incendiária, a nota é serena e reitera total interesse em esclarecer os fatos com depoimentos e de documentos que contribuam com as investigações. 

O ex-secretário que é investigado pelo MPF pela crise de oxigênio Manaus disse que jamais me omitiu no combate à pandemia no período em que esteve à frente da Secretaria de Saúde do Amazonas.

Apesar do difícil trabalho para vencer as dificuldades e a pandemia, Marcellus lamentou pelo episódio do oxigênio se solidarizou com as famílias que, como ele, perderam entes queridos.

Em junho deste ano, Campêlo foi um dos alvos da Operação Sangria da Polícia Federal (PF) que o prendeu no aeroporto de Manaus.  

Dias depois, Marcellus pediu exoneração do cargo para facilitar o acesso das autoridades aos documentos sobre contratos e decisões que tomou à frente do órgão.

Respeito o trabalho da CPI, mas ficou claro que o relatório final, com relação ao Amazonas, infelizmente, sofreu pressão política, com claros interesses eleitorais.

Confira

Artigo anteriorDeolane ganha aliança igual à de MC Kevin roubada durante enterro
Próximo artigoApós polêmica, mulher de Zé Vaqueiro promete abrir o jogo sobre sogra