
Após pouco mais de um mês de reabilitação, a onça-pintada resgatada na orla de Manaus foi devolvida à natureza neste domingo (9). A ação, coordenada por órgãos ambientais e profissionais do Centro de Acolhimento da Vida Silvestre — instalado onde funcionava o antigo zoológico do Hotel Tropical —, foi acompanhada pela empresária e pré-candidata Professora Maria do Carmo (PL), que elogiou o trabalho técnico e criticou o que classificou como “oportunismo político” em torno da soltura do animal.
Durante a visita, Maria do Carmo destacou o papel das instituições envolvidas no resgate e na recuperação da onça.
“Parabenizo a Polícia Ambiental, o Ibama e todos os profissionais que se dedicaram para salvar esse animal. O mérito é deles, que atuam diariamente com compromisso e amor à causa”, afirmou.
A pré-candidata também comentou sobre as tentativas de transformar o episódio em autopromoção política.
“Tem gente que gosta de tirar foto, e tem gente que gosta de trabalhar. Eu sou do segundo time. Há quem poste para esconder a própria incapacidade de resolver problemas reais, como os da educação, saúde e segurança”, criticou.
Maria do Carmo lembrou que o centro foi criado após a aquisição do antigo Hotel Tropical, em 2020, quando diversos animais do antigo zoológico estavam abandonados e sem alimentação adequada.
“Assumimos essa missão por amor à vida. Não é um projeto político, é um compromisso ético. Jesus dizia que a doação deve ser feita em segredo, e por isso falamos desse trabalho não por vaidade, mas em respeito à equipe que se dedica aqui todos os dias”, declarou.
O Centro de Acolhimento da Vida Silvestre, que atualmente integra o Grupo Fametro, abriga animais oriundos do antigo zoológico e também espécies resgatadas de diferentes regiões do Amazonas. Conforme avaliação do corpo técnico, alguns são reabilitados e reinseridos ao habitat natural. O espaço não recebe verbas públicas nem incentivos governamentais, funcionando com recursos próprios.
A operação de soltura contou com o acompanhamento do tenente-biólogo Amaral, responsável pelo cuidado dos animais desde o fechamento do zoológico, e foi considerada bem-sucedida pelos órgãos ambientais.










