Em vídeo publicado nas redes sociais, a empresária e reitora da Fametro, Maria do Carmo Seffair, pré-candidatura à prefeitura de Manaus pelo partido Novo-AM. Conhecida por sua forte liderança e longa trajetória em gestão, Maria do Carmo não poupou críticas ao cenário político atual do Amazonas, destacando a prática de apadrinhamento e a troca de favores entre políticos.

“Tenho mais de 40 anos de experiência em gestão e uma coisa você pode ter certeza: ninguém segura no meu pulso!”, afirmou com convicção. No vídeo, ela alerta a população sobre os reais interesses dos políticos profissionais.

“É preciso prestar muita atenção para separar o blá-blá-blá dos reais interesses dos políticos profissionais. Muita gente aí só pretende aparecer na campanha para garantir mais um mandato na próxima eleição, ou então atender o comando desse ou daquele chefe político.”

 

Desiludida com a atual classe política e motivada pela vontade de mudar a realidade da cidade, Maria do Carmo escolheu o partido Novo para lançar sua candidatura. Ela destacou a ética partidária e a ideologia liberal da sigla como fatores decisivos. “Não temos caciques, não é um partido que tenha dono. Todos os filiados têm iguais oportunidades de se tornarem candidatos, basta ter ética e propósito público”, explicou.

Maria do Carmo enfatizou a necessidade de propostas concretas para o desenvolvimento social, a construção de infraestrutura e o cuidado com as pessoas. “Meu interesse é um só: trabalhar para mudar a realidade da nossa cidade. Para que todos possam ter uma vida mais digna, com segurança, mais escolas, unidades de saúde, limpeza nas ruas, calçadas, transporte público que atenda a todos, sempre procurando gerar oportunidades de empregos e renda. Isso é possível!”, garantiu a empresária.

Críticas à Pré-Campanha

O vídeo também revelou um lado mais crítico da pré-candidata. Maria do Carmo comparou o período de pré-campanha a um “jogo de empurra”, com pré-candidatos acusando uns aos outros de terem padrinhos políticos e interesses ocultos. Ela citou a polarização dos discursos que defendem o atual ou o ex-presidente como exemplo das velhas táticas políticas. “Tem até um que se intitula ‘novidade’, usando as mesmas táticas dos velhos políticos e, pasmem: teve até quem se disfarçou de cozinheiro e mototáxi para parecer estar ao lado do povo”, alfinetou.

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