A pré-candidata ao Governo do Amazonas pelo Partido Liberal (PL), Professora Maria do Carmo, defendeu nesta quarta-feira (6) que o fortalecimento das famílias deve estar no centro das políticas públicas e destacou que o Estado precisa atuar com eficiência para garantir liberdade econômica, mais oportunidades e qualidade de vida para a população.
Durante entrevista a uma emissora local, Maria do Carmo afirmou que suas propostas têm como prioridade “cuidar das pessoas” e permitir que os amazonenses possam empreender com autonomia. “As famílias serão o núcleo dos nossos projetos, porque é onde a sociedade começa. Queremos valorizar as famílias e cuidar das pessoas, com liberdade para empreender, mais emprego, educação e oportunidade. Esse é o dever do poder público: servir as pessoas”, afirmou.
Com trajetória como empresária, reitora, mestre e doutora em Direito, Maria do Carmo fez críticas à falta de planejamento dos governos estaduais nas últimas décadas. Segundo ela, os mesmos problemas persistem nas áreas de saúde, infraestrutura e segurança pública, apesar do alto orçamento que o Estado possui.
“Manaus e o Amazonas têm um orçamento bilionário, mas não vemos a vida das pessoas melhorando. Não há planejamento, os serviços públicos não evoluem. O lucro do Estado é para ser distribuído à população”, destacou.
Sobre as viagens que tem feito ao interior do Amazonas, inclusive em municípios tradicionalmente alinhados à esquerda, a pré-candidata afirmou que governará para todos, independentemente de ideologia. “Sou uma pessoa de direita, acredito no empreendedorismo e nas pautas liberais, mas os problemas do Amazonas não têm lado político, são da sociedade. Saúde, educação e qualidade de vida estão acima de qualquer ideologia”, pontuou.
Maria do Carmo afirmou ainda que sente, tanto na capital quanto no interior, um sentimento de insatisfação crescente com o poder público. “As pessoas não aguentam mais tanto abandono. Esse sentimento de indignação foi o que me levou à política. É possível mudar, sei como fazer e vou fazer”, concluiu.
