assassinato do influenciador conservador americano Charlie Kirk continua repercutindo mundialmente e, no Amazonas, também motivou manifestações políticas. Nesta segunda-feira (15/09), a pré-candidata ao Governo do Estado pelo Partido Liberal (PL), Professora Maria do Carmo, classificou o episódio como um ato bárbaro e fez um apelo pela defesa da democracia e do respeito à divergência de opiniões.
Segundo a pré-candidata, o radicalismo mina a convivência e enfraquece os valores democráticos. “Respeitar a divergência é entender que diferença não é defeito, é combustível. Até dentro de nós mesmos existem vozes em conflito — se é assim por dentro, por que seria diferente entre as pessoas?”, destacou Maria do Carmo, em referência ao clima de intolerância que tomou conta das redes sociais após a morte do ativista.
Ela criticou manifestações de opositores que comemoraram a tragédia e alertou para os riscos de silenciar pensamentos contrários. “Silêncio forçado é violência disfarçada. O verdadeiro respeito nasce quando deixamos o outro falar, mesmo que isso mexa com nossas certezas”, afirmou.
Democracia e diálogo
Maria do Carmo, mestre e doutora em Direito e reitora de uma universidade privada, reforçou que a diversidade de ideias é essencial para a democracia. Para ela, quando divergências são reprimidas ou transformadas em rótulos, o debate perde qualidade e o diálogo dá lugar a polarizações nocivas.
“O que deveria ser debate aberto, muitas vezes vira trincheira. Ideias viram rótulos, divergências viram cancelamento. E a convivência vai embora, dando lugar a polarizações que empobrecem o diálogo”, observou.
A pré-candidata concluiu lembrando que governar exige diálogo permanente com diferentes setores da sociedade. “Respeitar as diferenças não é apenas questão de convivência, mas de responsabilidade pública. Acredito que governar o Amazonas é justamente isso: ouvir, dialogar e transformar a diversidade de vozes do nosso povo em força para construir um futuro mais justo e democrático”, disse.
