Mergulhadores da Marinha ajudarão nas buscas por vítimas desaparecidas após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na divisa entre o Maranhão e o Tocantins. Uma pessoa morreu e outras 16 ficaram desaparecidas. De acordo com informações divulgadas pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, o almirante Marcos Olsen, comandante da Marinha, atendeu ao pedido de reforço para a região. Com mais de 530 metros de extensão, o vão central da estrutura caiu, e derrubou pelo menos 10 veículos, sendo quatro caminhões, três veículos de passeio e três motocicletas.
“Acabo de ser informado pelo comandante da Marinha, Almirante Olsen, que nossa solicitação de equipe de mergulho para realizar as buscas no local do colapso da ponte foi atendida. Os profissionais da Marinha estarão prontos para atuar já amanhã cedo. Seguiremos vigilantes e acompanhando todas as ações necessárias”, escreveu o ministro na rede social X.
Um decreto do governo federal vai destinar pelo menos R$ 100 milhões para a reconstrução da ponte. O desabamento ocorreu entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).
O governo do Tocantins emitiu um alerta para os moradores da cidade tocantinense, região do extremo norte, para que evitem contato com a água do Rio Tocantins. O alerta vale para outros 9 municípios – Maurilândia do Tocantins, Tocantinópolis, São Miguel do Tocantins, Praia Norte, Carrasco Bonito, Sampaio, Itaguatins, São Sebastião do Tocantins e Esperantina.
No Maranhão, o alerta vale para 8 cidades, além de Estreito – Porto Franco, Campestre, Ribamar Fiquene, Governador Edison Lobão, Imperatriz, Cidelândia, Vila Nova dos Martírios e São Pedro da Água Branca.
No desabamento da ponte, os veículos que transitavam caíram, incluindo uma carreta que transportava ácido sulfúrico, produto tóxico. Tem uma fórmula molecular H2SO4. É usado no refino de petróleo, na produção de fertilizantes e na produção de papel. Por ser altamente corrosivo, é utilizado na limpeza industrial, para retirar a oxidação e as ferrugens.