No Amazonas é assim. Quando o governo do estado quer que aconteçam as coisas, elas são na velocidade da luz. Menos de 24 horas depois da aposentadoria compulsória, do conselheiro Raimundo Michiles, 22 deputados da Assembleia Legislativa do Estado elegeram o alagoano Mario Manoel Coelho de Mello, 56 anos. E mais veloz ainda, esta sendo o Tribunal de Contas do Estado, que marcou para amanhã às 9h, a posse do novo conselheiro que assumi 48 horas depois de ser eleito na vaga.

Fica uma pergunta no ar: Porque tanta pressa em eleger e dar posse a Mário Mello, que desde 1991 é representante do Governo do Amazonas em Brasília, no relacionamento institucional do Estado do Amazonas junto ao Governo Federal, demais governos estaduais e Corpo diplomático?

Não que o alagoano, que é primo do ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, não seja um homem qualificado, mas fica o questionamento: não teríamos entre os amazonenses, nenhum com tamanha qualificação para assumir a vaga de Raimundo Michiles? Ou será que essa presa toda, da indicação de Mário Mello para o TCE, partiu do governador do estado José Melo (PROS) e na verdade por trás de tudo isso tem interesses políticos do chefe do executivo que enfrenta na Justiça Eleitoral, uma pilha de processo que pedem sua cassação por compra de votos e conduta vedada?

Mas, vamos para a festa de posse Mário Mello, preparada pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Josué Filho, que recebe amanhã às 9h, no auditório da corte de contas, dezenas de autoridades, dentre eles o governador.

Com mais de 30 anos na vida pública, Mario Manoel Coelho de Mello, 56, cursou Gestão Pública na Unieuro em Brasília; Política e Estratégia, pela Associação dos Diplomados das Escola Superior de Guerra (Aderg), e participou do curso de Relações Públicas no Instituto Austríaco de Relações Internacionais de Strasbourg, na Áustria.

Antes de ser indicado para compor o colegiado, na vaga deixada pelo então conselheiro Raimundo Michiles, Mario Manoel Coelho de Mello era representante do Governo do Amazonas em Brasília, onde atuou desde o ano de 1991, no relacionamento institucional do Estado do Amazonas junto ao Governo Federal, demais governos estaduais e e Corpo diplomático.

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