CBMMG

O corpo de um mergulhador profissional, identificado como Anderson Pereira Gontijo, que fazia um trabalho de manutenção em uma hidrelétrica em Mariana, região central de Minas Gerais, foi localizado pelo CBMMG (Corpo de Bombeiros de Minas Gerais) nesta quarta-feira (24), véspera de Natal.

Segundo o boletim de ocorrência, na tarde de terça-feira (23), o mergulhador fazia um trabalho de manutenção na Usina PCH Furquim Hidrelétrica. Ele teria informado o supervisor que a queda de sedimentos no local estava dentro da normalidade no entanto, pouco tempo depois houve um estrondo e bolhas surgiram na superfície. Neste momento, o contato com o mergulhador foi perdido e ele não foi mais localizado.

Segundo informações de representantes da empresa terceirizada, que prestava serviço para a hidrelétrica, “foi realizado o procedimento de emergência, seguindo protocolo da empresa, em que foi puxado o mergulhador, entretanto somente o equipamento veio a sair na superfície.”

De acordo com o Corpo de Bombeiros, nove militares trabalharam nas buscas. O corpo do mergulhador só foi encontrado no início da tarde de quarta-feira (24) pela equipe do Bemad (Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres) e do Posto Avançado de Mariana.

A Polícia Militar registrou o caso como acidente de mergulho com óbito presumido.

O Grupo NEC, responsável pela usina, se manifestou sobre o ocorrido:

“É com profundo pesar que o Grupo NEC informa que na tarde da última terça-feira (23/12), durante uma atividade regular de desobstrução da comporta de fundo na PCH Furquim, da Maynart, em Mariana (MG), ocorreu um incidente que resultou no falecimento de um mergulhador profissional da empresa MAR E AR Serviços Subaquáticos Ltda. As causas do incidente estão sendo investigadas. O Grupo NEC tem dado todo suporte a família e se solidariza com parentes e amigos neste momento de grande consternação”, disse a empresa, em nota.

Com informações de CNN Brasil.

Artigo anteriorMorre Dona Anita, mãe do cantor Bruno, aos 81 anos
Próximo artigoPróximo passo do projeto do novo estádio do Flamengo pode levar quatro anos