Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

Como o Metrópoles noticiou, o atacante Michael está de saco cheio da Arábia e quer voltar para o Brasil. Não chega a ser novidade para quem leu aqui na coluna, dia 19 de janeiro, que não era uma boa idéia deixá-lo sair do Brasil.

“Lá [o país] tem sua cultura. Sou um cara muito alegre, gosto de música, gosto da resenha. Lá é um pouco diferente. Lá eu tenho que não ser eu. É realmente um trabalho. Eu chegava no Flamengo e o pessoal falava: ‘O doidinho chegou’. Chego cantando, gritando, converso com todo mundo. Aí chega lá… eu não falo inglês, não falo árabe. É difícil para mim essa adaptação. E eu sou um cara que gosta de treinar demais, então é difícil para mim”, confidenciou o jogador.

Michael tem um histórico de depressão e contou o drama que viveu, logo que chegou no Flamengo:

“Eu tive depressão ano passado. Estava no hotel na época e queria me suicidar. Queria saber como era me jogar do prédio. Aí eu gritei por socorro. Da minha mulher, do Dr. Tannure, do Diego Ribas, Filipe Luís, Rafinha. Eles me fizeram ser querido, abraçado”, revelou Michael.

A ganância dos cartolas em “fazer caixa” falou mais alto e não se preocuparam com as consequências. Lembro bem da advertência que fizemos aqui na coluna. Republico trechos a seguir:

A depressão é um assunto sério e que está cada vez mais em pauta no cotidiano. É uma doença que pode afetar qualquer um e por qualquer motivo – inclusive os ricos e famosos.

Se realmente decidir deixar a confortável estabilidade que adquiriu no Rio de Janeiro e no Flamengo, Michael precisa saber dos riscos que pode correr com uma repentina mudança de rotina.

Vai morar em Riyadh, a capital da Arábia Saudita, que tem cerca de 8 milhões de habitantes. Como todo o resto do país, a cidade fica situada no meio do deserto, tendo então temperaturas superiores a 50 graus durante o verão. (Metrópoles)

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