
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado no Hospital DF Star, em Brasília, após apresentar queda de pressão, crise de soluços e vômitos nessa terça-feira (16/9). A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro confirmou, na manhã desta quarta-feira (17/9), que Bolsonaro foi submetido a uma ressonância magnética.
Nas redes sociais, Michelle divulgou o boletim médico do marido. Veja:
“O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi admitido no Hospital DF Star na tarde do dia 16 de setembro devido ao quadro de vômitos, tontura, queda da pressão arterial e pré-síncope. Chegou à emergência do hospital desidratado, com elevação da frequência cardíaca e queda da pressão arterial.
Foram realizados exames laboratoriais e de imagem para investigação diagnóstica. Os exames evidenciaram persistência da anemia e alteração da função renal, com elevação da creatinina.
Realizou ressonância magnética do crânio para elucidação de quadro de tontura recorrente, que não mostrou alterações agudas. Houve melhora parcial após hidratação e tratamento medicamentoso. Será reavaliado ao longo do dia para definição da necessidade de permanência em ambiente hospitalar”.
Ressonância
O ex-presidente passou mal à noite e precisou fazer ressonância magnética na manha desta quarta.
Segundo os médicos, Bolsonaro está em observação, com dieta líquida e monitoramento da pressão. Uma equipe médica de São Paulo que o acompanha há anos foi chamada a Brasília e deverá pedir novos exames do ex-mandatário nesta quarta.Em relação ao quadro de saúde de Jair Bolsonaro, segundo familiares, a preocupação maior é com a dificuldade de alimentação e a anemia diagnosticada.
Acompanhado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e de seguranças da Polícia Penal, Bolsonaro deixou a casa da família, no Jardim Botânico, em comboio policial, seguido também por um helicóptero.
Condenação no STF
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, em 11 de setembro, Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão, por liderar uma trama golpista para tentar manter-se no poder após a derrota eleitoral de 2022. Além do ex-presidente, sete aliados foram condenados. O julgamento terminou em 4 a 1. Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votaram pela condenação; Luiz Fux, pela absolvição.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) havia acusado Bolsonaro de chefiar organização criminosa armada, tentar abolir violentamente o Estado Democrático de Direito, praticar golpe de Estado e causar danos a patrimônio da União e tombado. O ex-presidente e os demais réus, também condenados, negam as acusações.










