
O presidente argentino, Javier Milei, participou de um evento nesta sexta-feira (18) que marcou o 31º aniversário do atentado a bomba contra um centro comunitário que matou 85 pessoas, o ataque mais mortal do tipo na história do país sul-americano.
No evento, o presidente da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA) pediu ao governo que liderasse uma aliança global contra o terrorismo.
Uma van carregada de bombas atingiu o centro comunitário judaico AMIA em Buenos Aires em 1994, matando 85 pessoas e deixando centenas de feridos.
O principal tribunal criminal da Argentina, em 2024, culpou o Irã pelo ataque, alegando que combatentes do grupo Hezbollah realizaram um atentado em resposta a um plano político e estratégico do país.
Teerã negou envolvimento e se recusou a entregar suspeitos, e investigações anteriores e mandados de prisão da Interpol não levaram a nada.
Em junho, um juiz argentino ordenou que as dez pessoas acusadas do atentado mais mortal da história do país fossem julgadas à revelia.
Os acusados incluem o ex-ministro da inteligência do Irã, Ali Fallahian, o ex-ministro das Relações Exteriores, Ali Akbar Velayati, o ex-comandante da Guarda Revolucionária, Mohsen Rezaee, o ex-embaixador na Argentina, Hadi Soleimanpour, e outros funcionários da embaixada.
Com informações de CNN Brasil.










