O Ministério da Saúde informou ao Broadcast Político/Estadão que estuda a inclusão de dois medicamentos à base de canabidiol no Sistema Único de Saúde (SUS). A distribuição gratuita na rede depende de aval da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). A avaliação deve ser feita até dezembro. Com informações de Estadão.

Conforme a reportagem, um grupo de 29 senadores manifestou apoio expresso à distribuição gratuita de medicamentos à base de canabidiol, um dos derivados da maconha, no SUS. O movimento formaliza o alinhamento a um estudo em andamento e patrocinado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

O primeiro medicamento – registrado comercialmente como Mevatyl – é à base de canabidiol e analisado para tratamento sintomático da espasticidade moderada a grave relacionada à esclerose múltipla, de acordo com a pasta.

“Essa demanda já esteve em pauta na 89ª reunião da Conitec, realizada em agosto. A recomendação inicial do plenário foi desfavorável à incorporação e, agora, a demanda segue para consulta pública. A previsão é que o tema seja pautado na 93ª Reunião da Comissão – que ocorrerá nos dias 4 e 5 de novembro.”

O segundo medicamento, um fitoterápico com nome comercial Canabidiol Prati-Donaduzzi, “está em fase inicial de avaliação”, de acordo com nota na pasta. A previsão do ministério é que o tema passe pela primeira avaliação na comissão nos dias 1º e 2 de dezembro.

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