
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou que o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fosse apreendido devido às investigações feitas pela Polícia Federal que “identificaram a constituição de uma associação criminosa (…) para a prática de crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas (…) do Ministério da Saúde”.
A decisão também ordena que sejam apreendidos armas, munições, computadores, tablets, celulares, dispositivos eletrônicos e qualquer outro material relacionados ao caso.
As ações tiveram como alvos, além de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da presidência, que foi preso, o ex-vereador do Rio de Janeiro Marcelo Siciliano, Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal pelo MDB-RJ, o médico Farley Vinicius Alcântara, acusado de envolvimento no esquema.
Marcelo Costa Câmara, assessor especial de Bolsonaro, Eduardo Crespo Alves, militar, entre outros. A PF também pediu busca e apreensão contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, mas teve a solicitação negada pelo magistrado.
De acordo com as investigações, foi criado um esquema criminoso para alterar dados vacinais de Bolsonaro, da filha dele, menor de 18 anos, Laura Bolsonaro, do próprio Mauro Cid e pessoas próximas dele.
Após as inserções de vacinas nas quais Bolsonaro não tomou, o certificado de imunização do ex-presidente foi acessado de dentro do Palácio do Planalto.










