A Justiça do Amazonas determinou, nesta quinta-feira (27), que Bruno Roberto da Silva Lima, 31 ex-namorado de Djidja Cardoso, cumprirá prisão domiciliar. A ex-sinhazinha do Boi Garantido, foi encontrada morta no dia 28 de maio em Manaus, com indícios de overdose de cetamina.
Bruno, juntamente com Hatus Silveira, coach e falso personal trainer da família de Djidja, foram presos no dia 7 de junho enquanto as autoridades investigavam a misteriosa morte. A defesa de Bruno conseguiu um Habeas Corpus, convertendo sua prisão preventiva em domiciliar com restrições adicionais, como o uso de tornozeleira eletrônica. A previsão é que ele deixe o presídio na sexta-feira (28).
As investigações revelaram que Bruno estava presente na residência de Djidja no dia de sua morte e foi ele quem notificou a polícia. Além disso, há suspeitas de que ele tenha abandonado o carro da empresária em uma avenida de Manaus logo após o incidente. A defesa de Bruno argumenta que o veículo foi deixado no local devido a uma falha mecânica.
Denunciados pelo MP
Em um desenvolvimento paralelo, Bruno, Cleusimar Cardoso (mãe de Djidja), Ademar Cardoso (irmão de Djidja) e outras sete pessoas denunciadas pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM) de envolvimento com tráfico de drogas. O promotor André Seffair afirmou que Bruno influenciava Cleusimar a buscar uma suposta elevação espiritual através do uso de drogas, convencendo-a de que isso beneficiaria Djidja, mesmo quando sua saúde estava claramente deteriorada.
Este caso complexo, envolvendo elementos de tragédia pessoal, acusações criminais e questões familiares, continua a gerar grande repercussão e levanta preocupações sobre o abuso de substâncias e as consequências das falsas promessas de bem-estar espiritual.