Bolsonaro e Valdemar estão proibidos de manter contato desde 8 de março, data em que Moraes autorizou a Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal (PF). Agora, Moraes considerou a excepcionalidade do pedido e concedeu a possibilidade de Bolsonaro comparecer à missa de sétimo dia.
O ministro, no entanto, friou que Bolsonaro deve manter a promessa de sua defesa e não descumprir sua decisão. “Em face da excepcionalidade do pedido e da afirmação da defesa (“o peticionário compromete-se expressamente a cumprir de forma rigorosa todas as restrições impostas pelas medidas cautelares em vigor, abstendo-se de manter qualquer diálogo acerca das investigações em curso, reafirmando, assim, seu pleno respeito às determinações judiciais”), autorizo Jair Messias Bolsonaro a manter contato com o investigado Valdemar Costa Neto, na citada missa do sétimo dia”, decidiu o ministro.
Moraes ainda ressaltou em sua decisão que não há qualquer restrição à locomoção de Bolsonaro em território nacional. O que existe é a proibição dele manter contato com os demais investigados de um mesmo processo.