Morreu na madrugada deste sábado (2), aos 83 anos de idade, em São Paulo, a desembargadora aposentada Marinildes Costeira de Mendonça Lima, a primeira mulher a presidir o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), de 2002 a 2004.
Marinildes, que não teve a causa da morte informada. Ela ocupou também no ano de 1999 a vice-presidência do Poder Judiciário Estadual.
Ela foi a primeira juíza a exercer o cargo de corregedora do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas e ocupou, também, a vice-presidência e a presidência da Corte Eleitoral.
Em nota, a presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Nélia Caminha se solidarizou com os familiares da magistrada:
“Por todo seu legado, o Tribunal de Justiça do Amazonas se solidariza com os familiares, filhos e amigos da Magistrada Marinildes Costeira de Mendonça Lima, na certeza de que a fé os confortará neste momento de dolorosa perda”, afirmou em nota.
O corregedor desembargador Jomar Fernandes, também lamentou o falecimento da colega:
Nota de pesar
É com profundo pesar que o corregedor-geral de Justiça do Amazonas, desembargador Jomar Fernandes, expressa suas condolências pela irreparável perda da desembargadora aposentada Marinildes Costeira de Mendonça Lima, que faleceu neste 2 de dezembro. A magistratura amazonense e todo o sistema judiciário brasileiro se entristecem com essa despedida de uma figura ímpar, cuja dedicação e competência marcaram uma trajetória notável.
A magistrada ocupou um papel histórico como a primeira mulher a comandar a Corte de Justiça do Amazonas (2002 a 2004), abrindo caminho para futuras gerações de mulheres na magistratura. Seu legado transcende o campo jurídico, sendo um exemplo de perseverança e excelência profissional. Sua contribuição para o fortalecimento do Poder Judiciário no estado é inestimável, e sua ausência será profundamente sentida por todos que compartilharam a honra de conhecê-la.
O desembargador Jomar Fernandes e toda a equipe da Corregedoria-Geral de Justiça do Amazonas se solidarizam com a família enlutada, compartilhando o sentimento de perda e reconhecendo a importância da desembargadora Marinildes para a comunidade jurídica.
Que a serenidade e força possam acompanhá-los neste momento doloroso e que as lembranças carinhosas da vida da ilustre magistrada possam servir como fonte de conforto e inspiração.
Des. Jomar Ricardo Saunders Fernandes
Corregedor-Geral de Justiça do Amazonas