Ronaldo Ribeiro, conhecido como Ronaldinho, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva

A juíza Rosália Guimarães Sarmento, da Central de Plantão Criminal de Manaus, determinou a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva para Ronaldo Ribeiro Mota Junior, de 24 anos, suspeito de causar um acidente de trânsito que resultou na morte da garçonete venezuelana Gabriela Marino Pinto Gomez, 26 anos, e deixou o garçom Claudir da Silva Júnior, 22 anos, ferido e internado no Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo.

Durante a audiência de custódia, o Ministério Público do Estado opinou pela conversão da prisão em preventiva, enquanto a defesa de Ronaldo Ribeiro manifestou-se pela liberdade provisória mediante medidas cautelares. No entanto, a juíza atendeu ao pedido do Ministério Público.

“De plano, preenchidos todos os requisitos legais, homologo o presente auto de prisão em flagrante. Analisando detidamente os fatos ora apresentados nesta audiência de custódia, entendo estarem presentes indícios suficientes de autoria e materialidade, bem como preenchidos os requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal, a ensejar a conversão da prisão em flagrante delito do (a) custodiado(a) em prisão preventiva. Isto posto, com fulcro nos arts. 310, inciso II, 311 e 312 do referido diploma legal, converto a prisão em flagrante delito em preventiva de Ronaldo Ribeiro Mota Junior”, escreveu a magistrada no Termo de Audiência.

O acidente ocorreu por volta de 6h40 de domingo (10), na Zona Norte de Manaus, quando uma picape S10 branca, com placas PHS8F97, na Avenida Noel Nutels, na Cidade Nova, invadiu o bar Buteco de Ponta, que já estava fechado. Alguns funcionários ainda estavam no local realizando tarefas de limpeza e reposição de bebidas quando o veículo colidiu com o estabelecimento.

Testemunhas relataram que o motorista, identificado como Ronaldo Ribeiro, conhecido como “Ronaldinho”, apresentava sinais de embriaguez e urinou após descer do veículo. Um homem que estava no banco do carona fugiu do local após o acidente.

Segundo depoimentos na Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros, quando questionado sobre ter causado a morte de alguém, o motorista sorriu, o que gerou revolta entre os presentes, resultando em agressões físicas contra ele. Os agressores foram contidos por policiais militares que chegaram ao local.

Com a decisão da Justiça, Ronaldo Ribeiro Mota Junior permanecerá preso enquanto aguarda o desenrolar das investigações sobre o acidente fatal.

Exonerado

O motorista Ronaldo Ribeiro Mota Júnior foi exonerado da Prefeitura de Autaze (a 113 quilômetros de Manaus). Ele dirigia a picape S10 com a qual invadiu um bar em Manaus, na manhã de domingo (10), na zona norte da capital.

Em comunicado, o prefeito Andreson Cavalcante lamentou profundamente o ocorrido e anunciou medidas administrativas imediatas, incluindo o desligamento imediato do funcionário responsável pela condução do veículo. “Não compactuamos com esse tipo de atitude e estamos tomando todas as medidas cabíveis para esclarecer o ocorrido”, afirmou o gestor, colocando-se à disposição para quaisquer esclarecimentos.

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