Após ser considerada desaparecida por sua família durante o fim de semana, a motorista de aplicativo Elidiane Cardoso da Silva, de 37 anos, foi localizada nesta segunda-feira (13) e estava presa no 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), em Manaus. Ela foi detida por embriaguez ao volante, lesão corporal e dano.

O desaparecimento foi amplamente divulgado nas redes sociais por familiares, que buscavam informações sobre o paradeiro de Elidiane desde o último sábado (11). Segundo relatos, ela foi vista pela última vez após sair para trabalhar em uma corrida que teve origem no bairro Cidade de Deus, na zona norte da cidade.

Cronologia do desaparecimento

De acordo com a mãe da motorista, Rosana, Elidiane deixou o filho na casa de uma babá antes de iniciar sua jornada de trabalho. Ao retornar de viagem no fim de semana e buscar o neto, Rosana percebeu que a filha não havia voltado para casa. Preocupada, a família iniciou buscas e divulgou apelos em redes sociais para tentar localizá-la.

No domingo (12), a situação começou a ser esclarecida quando um motorista de aplicativo encontrou o carro de Elidiane estacionado em uma garagem na Zona Leste de Manaus. Uma viatura policial foi acionada e, ao verificar o veículo, descobriu que estava em posse de um amigo da motorista. Ele informou que Elidiane estava detida no 6º DIP.

Família critica falta de comunicação

A mãe de Elidiane expressou insatisfação com a falta de informações sobre a situação da filha. “Foram dias de angústia e buscas sem saber o que realmente havia acontecido. Poderíamos ter evitado esse desespero se houvesse mais clareza sobre a prisão”, afirmou Rosana.

A detenção de Elidiane por embriaguez ao volante levanta questões sobre os desafios enfrentados por motoristas de aplicativo na cidade. O caso também expõe a importância de uma comunicação mais ágil entre as autoridades e familiares em situações de desaparecimento.

Artigo anteriorEnem 2024 teve 12 redações com nota 1.000, 48 a menos do que em 2023
Próximo artigoEsposa de estrela do Arsenal relata ameaças: “Que tenha um aborto”