Marcia Angola, de 40 anos, fingiu estar morta duas vezes para escapar de um sequestro em Tangará da Serra (MT), no sábado (24/7). Quatro criminosos abordaram a mulher e levaram o carro dela. Em seguida, a vítima foi agredida e jogada de uma ponte.

“Eles me chamaram por aplicativo, e paramos em uma esquina onde disseram que buscariam uma pessoa. Mas essa pessoa não existe, e então anunciaram o assalto”, contou a trabalhadora em entrevista ao G1.

A mulher afirmou que os assaltantes a colocaram na traseira do automóvel com o rosto vendado. “Em determinado momento, eu puxei a venda, e acho que foi isso que os irritou. Começaram a me bater, me deram murros e diziam que iam me enforcar e matar. A saída que eu tive foi fingir de morta.”

Os assaltantes, no entanto, perceberam que Marcia estava viva quando ela respirou fundo. “Um deles viu que eu estava viva, e os outros disseram: ‘Vamos matar, aperta o pescoço dela’”, contou. “Em momento nenhum disseram o motivo [das agressões]. Eles riram da minha cara inchada e machucada.”

Os agressores, então, foram até a ponta do Rio Sepotuba e, com medo de serem vistos, jogaram a motorista na água. “Quando eu caí, só lembro que pedi a Deus para que eu caísse na água, porque se caísse na terra eu tinha morrido. Afundei e, quando voltei à superfície, vi que eles estavam olhando. Continuei quieta e afundei de novo, deixei a água me levar rio abaixo, fui tentando me equilibrar, meio que boiando, pois não sabia nadar e não podia ir para o fundo.”

Após os ladrões irem embora, Marcia saiu da água e pediu ajuda a moradores da área. Os suspeitos fugiram, mas foram encontrados na cidade. Com informações de Metrópoles.

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