Foi identificada a mulher encontrada morta dentro do porta-malas de um carro, na noite dessa quarta-feira (16/2), no bairro Portão, em Curitiba (PR). De acordo com a Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), trata-se de Michelle Caroline Chinol, de 38 anos. O corpo estava dentro de um carro de aplicativo que havia sido guinchado por estacionamento irregular no bairro Ganchinho.

De acordo com o delegado Victor Menezes, ainda não há uma linha de investigação e ainda é preciso aguardar o resultado da perícia para apontar a causa da morte.

Michele estava desaparecida desde a noite de segunda-feira (14/2). O corpo foi encontrado por funcionários do depósito da prefeitura para onde o veículo guinchado foi levado. O forte odor chamou a atenção e a polícia foi acionada. A vítima estava morta dentro do porta-malas.

“Pelo que apuramos, a vítima morou um tempo no exterior e estava de volta ao Brasil, vivendo com os pais. Estava atuando como motorista de aplicativo e também como promoter de duas academias de luta de Curitiba. Não há ainda uma linha madura de investigação, até porque o local em que o corpo foi encontrado é diferente, em tese, de onde o crime foi praticado. Em breve, vamos dar uma resposta à população sobre quem pode ter sido o responsável”, afirmou o delegado.

Segundo apurado pela Banda B, o carro onde o corpo foi encontrado estava registrado como veículo de aplicativo, porém, em nome de outra pessoa. Michele estaria fazendo corridas sem o registro na empresa.

Michelle Caroline Chinol – Reprodução Facebook

Transtorno bipolar

Na entrevista na DHPP, o delegado Menezes afirmou que a vítima sofria de transtorno bipolar, distúrbio psiquiátrico em que há a alternância, às vezes súbita, de episódios de depressão com os de euforia (mania e hipomania).

“Ela sofria de transtorno bipolar, mas não é categórico que isso possa talvez ter causado alguma desavença entre a vítima e o autor dentro do carro. Não se pode dizer que isso tenha sido um estopim para o crime. É apenas um elemento da investigação”, completou.

A polícia investiga ainda se houve o registro de alguma corrida no aplicativo no dia do desaparecimento.

Um irmão de Michele, a cunhada e um amigo foram à DHPP prestar depoimento. O irmão disse à reportagem que ela tinha morado no exterior por muitos anos, morava com os pais e não teve nenhum relacionamento amoroso recentemente.

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