“Fui muito humilhada com palavras agressivas e torturas. Foram três pessoas. O vigilante, uma funcionária e mais um funcionário do Mateus”, contou Jacqueline ao G1.
A mulher relatou que foi ao supermercado comprar alimentos, mas notou que havia esquecido o cartão e retornaria em casa para buscar. De acordo com ela, foi agarrada pelo braço por um dos homens e levada para uma sala, onde teria começado a sessão de agressões.
“O vigilante e uma funcionária foram muito agressivos. Eles desligaram a câmera que tem dentro da sala e iniciaram uma sessão de tortura. Não encontraram nada na minha bolsa, pegaram umas garrafas de gim e tentaram forjar que eu tinha roubado. Disseram ainda que era pra eu ‘entregar as pessoas’, me mostraram fotos de mulheres que eu nunca vi na vida. Eu ainda destravei o celular, mas mesmo assim fui muito agredida”, disse.
Ela informou que os acusados só pararam as agressões quando um policial chegou ao local e orientou que eles a liberassem. “Um policial entrou e me viu na sala. Depois, o vigilante me levou para a parada de ônibus tentando me convencer a não denunciar porque eles já estavam me liberando. Eu sou mãe de família, tenho meus filhos e fui muito humilhada”, lamentou.
A delegada encarregada de investigar o caso, Kazumi Tanaka, afirmou que uma investigação foi aberta e Jacqueline passou por um exame de corpo de delito.
Em nota à reportagem do G1, o estabelecimento informou que vai apurar o caso internamente e está à disposição da Justiça para eventuais questionamentos.