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Uma mulher, de 54 anos, morreu na tarde de segunda-feira (2/12), no Presídio Regional de São Miguel do Oeste, no extremo-oeste catarinense, após sofrer uma parada cardiorrespiratória. Margarete Almeida de Lara de Oliveira havia sido presa horas antes pelo assassinato de seu marido, Edgar Carlos da Rosa, de 51 anos.

O crime ocorreu na cidade de Riqueza, também no oeste do estado. Segundo a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), uma equipe foi acionada por volta das 7h de segunda, para averiguar uma ocorrência de possível homicídio na rua João Bernardes, no bairro Cohab.

Após matar o marido a facadas, a mulher teria ido até a casa de um vizinho e confessado crime.

Chegando na residência informada, os policiais militares encontraram o homem de 51 anos, já em óbito, caído ao lado da cama. No local também foi encontrada a faca utilizada no homicídio.

Margarete foi presa em flagrante horas depois no Centro da cidade de Mondaí (vizinha de Riqueza) e entregue na Delegacia de Polícia Civil local, de onde foi encaminhada para o presídio de São Miguel do Oeste para aguardar audiência de custódia.

No entanto, por volta das 15h50min, o Corpo de Bombeiros Militar da cidade foi acionado para ir até a unidade prisional atender uma pessoa que estava em parada cardiorrespiratória. A vítima era Margarete, que foi socorrida a princípio por um policial penal, com massagem cardíaca.

Os bombeiros assumiram o atendimento, mas a mulher já estava com ausência de sinais vitais. Posteriormente, uma equipe do Samu também chegou para auxiliar, até que foi constatado o óbito pelo médico socorrista.

Casal tinha convívio conturbado

De acordo com o delegado responsável pela comarca de Riqueza, Thiago Gomez, foi apurado durante a investigação que o casal morava junto e tinha um convívio conturbado. Com a morte de Margarete, por um possível infarto, como tudo indica até o momento, o caso deve ser encerrado.

— Tendo em vista que não há a informação de outros envolvidos, o caso terá encerramento das investigações. Mas tendo em vista que todo o procedimento já foi encaminhado ao Poder Judiciário, ficaremos à disposição para encaminhar a finalização dos laudos e eventual requisição que a autoridade judicial ou o Ministério Público ainda entender pertinente — disse o delegado.

 
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