O golpe do ‘Pix falso’
A mulher disse ter feito o pagamento, via Pix, no valor de R$ 34.386, referente ao procedimento, hospital, anestesia e outros gastos acordados. A médica conta que ela apresentou comprovantes, mas que não conferiu a entrada dos valores na conta da empresa. No mês seguinte, a surpresa: depois de realizada a cirurgia, o setor financeiro da clínica informou que o valor não havia sido creditado na conta combinada, deixando a suspeita de que o Pix era falso, assim como o comprovante.
A suspeita teria uma nova consulta na clínica, o que foi informado pela médica à Polícia Civil. Na ocasião, ela passou uma consulta de pós-operatório e aplicação de botox. Ao acertar o valor referente ao botox, a mulher novamente enviou um comprovante falso, o que a fez ser presa em flagrante pelos agentes.
Outras ocorrências de estelionato foram encontradas em nome da mulher em diversas cidades mineiras, e também em outros estados.
Medidas cautelares
Natural de Viçosa, na Zona da Mata mineira, a mulher responderá pelo crime em liberdade provisória sem fiança. No entanto, está proibida de deixar a cidade em que mora e deve comparecer a todos os atos do inquérito e ação penal. Ela também deve cumprir recolhimento domiciliar, nos dias de semana das 20h às 6h, e aos fins de semana, sábado, domingo e feriados, em período integral, pelo prazo de seis meses.
Por fim, a juíza Juliana Baretta Kirche Ferreira Pinto determinou que ela também seja monitorada eletronicamente para garantia do cumprimento do recolhimento domiciliar. A mulher também deve manter distância mínima de 500 metros da médica que atendeu, além de evitar qualquer tipo de contato com ela, inclusive por meios digitais como WhatsApp e redes sociais.