Reprodução/X

A polaca Julia Wandelt, de 24 anos, que afirmava ser Madeleine McCann, foi condenada pela Justiça britânica por assediar a família da menina desaparecida. A sentença foi anunciada após julgamento de quatro semanas no Tribunal da Coroa de Leicester, na Inglaterra. Apesar disso, ela foi absolvida da acusação de perseguição.

Segundo o tribunal, Wandelt manteve campanha insistente entre junho de 2022 e fevereiro deste ano, enviando mensagens, fazendo ligações e chegando a visitar a casa dos pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann, mesmo com ordens policiais para manter distância. A corré Karen Spragg foi considerada inocente de todas as acusações.

Wandert, nascida três anos depois de Madeleine, alegava acreditar ter sido raptada e criada por um casal que não seria seus verdadeiros pai e mãe. Ela chegou a aparecer em programas de TV nos Estados Unidos fazendo declaração sobre o caso: “Acredito que sou Madeleine McCann”

Durante o julgamento, a defesa afirmou que a jovem sofria de problemas de saúde mental e havia sido vítima de abuso familiar. Em seu depoimento, ela negou ter buscado fama ou dinheiro e alegou não ter tido a intenção de causar sofrimento à família McCann.

A polícia britânica, com um teste de DNA realizado neste ano, descartou completamente qualquer ligação entre Wandelt e Madeleine.

A jovem havia atraído atenção nas redes sociais, acumulando meio milhão de seguidores no perfil @iammadeleinemccan, no qual divulgava comparações físicas com a menina — incluindo uma marca na íris do olho direito semelhante à de Madeleine.

Os McCann e os filhos prestaram depoimento, relatando o transtorno emocional e o impacto causados pelas ações da mulher. Madeleine McCann desapareceu em maio de 2007, quando tinha 3 anos, durante férias em Praia da Luz, no Algarve (Portugal).

Artigo anteriorCoreia do Norte faz teste com míssil balístico no mar do Japão
Próximo artigoRússia diz estar pronta para ajudar Venezuela contra escalada de Trump