O secretário estadual de Saúde, Vander Alves, prestou esclarecimentos na Assembleia Legislativa do Estado (ALE) sobre os valores do contrato de cirurgia firmado  entre a secretaria e o Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED) para a realização dos procedimentos cirúrgicos no Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz, localizado na zona Norte.

A  explicação do  gestor  foi dada  com a apresentação de documentos durante uma reunião plenária no Parlamento, na tarde de ontem, 17. Vander Alves foi á ALE, convidado  pelo deputado estadual Sabbá Reis (PR), acompanhado do secretário executivo do Fundo de Promoção Social (FPS), do controlador e do subcontrolador geral do Estado, Alessandro Moreira e Rogério Sá Nogueira, respectivamente.

O secretário da Susam disse, em plenário, que  desde quando assumiu o comando da Susam, por orientação do governador David Almeida (PSD), criou uma Comissão Técnica formada por profissionais da área médica, que realizou um levantamento geral do sistema de saúde no Estado e apontou a necessidade urgente de executar o programa “Fila Zero” para garantir melhor atendimento nas unidades.

Alves lamentou que a divulgação de dados distorcidos sobre os preços das cirurgias no Hospital Delphina Aziz esteja  induzindo ao erro instituições fiscalizadoras dos serviços públicos. Ele explicou que o contrato do hospital e o Imed para a realização das cirurgias foi de R$ 8,433 milhões para 2.340 procedimentos cirúrgicos, contabilizando R$ 3.606 por cada cirurgia.

 “Infelizmente, percebemos que houve distorções desses números que foram divulgados propositalmente para gerar suspeita sobre o contrato por pessoas que ficaram inconformadas por perder a concorrência pública. Portanto, estamos tranquilos quanto à lisura do processo e estamos à disposição dos órgãos fiscalizadores para prestar as informações que forem solicitadas”, ressaltou Vander Alves.

Ele informou, ainda,  que a proposta inicial do Governo era de iniciar o programa do “Fila Zero”, com servidores da própria Secretaria de Saúde, mas um estudo da pasta apontou que  não seria possível executar o trabalho com rapidez por conta da exigência de abertura de concurso e outros processos administrativos a cumprir para contratação de pessoal. “Enquanto isso, mas de 7 mil pessoas esperavam por cirurgias e era necessária uma providência imediata”, concluiu.

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