
Durante uma reunião no Parlamento israelense, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ameaçou, nesta quarta-feira (26/3), o grupo palestino Hamas, afirmando que, se não devolverem os reféns, Israel tomará partes da Faixa de Gaza e intensificará a repressão.
Volta dos conflitos
- Em 17 de março, as Forças de Defesa de Israel realizaram uma série de ataques contra a Faixa de Gaza, rompendo o cessar-fogo.
- Os ataques retomaram após Hamas e Israel não chegarem a um acordo sobre os termos para a implementação da segunda fase do plano.
- Na segunda fase estava prevista a retirada de tropas israelenses do enclave palestino. O que, na prática, significaria o fim de operações israelenses em Gaza.
“Quanto mais o Hamas continuar em sua recusa em libertar nossos reféns, mais poderosa será a repressão que exercemos”, alertou Netanyahu no parlamento.
De acordo com o primeiro-ministro, o aviso “inclui tomar território e outras coisas”. Ainda existem cerca de 59 prisioneiros em Gaza, dos quais Israel acredita que apenas 25 estejam vivos.
O grupo palestino, no entanto, refutou o discurso, alertando que, se Israel tentasse tomar os reféns “à força”, eles seriam devolvidos em “caixões”, segundo o jornal Al Jazeera.
Os ataques sobre Gaza continuam. O porta-voz israelense, Avichay Adraee, ordenou o deslocamento forçado, nesta quarta-feira (26/3), de todos os moradores dos bairros de Zeitoun, Tal al-Hawa e Sheikh Ijlin, na Cidade de Gaza.
Com informações de Metrópoles.