
A Nike entrou com um procedimento para que a Justiça da Espanha reconheça o laudo arbitral que obriga o jogador Vinicius Júnior a cumprir o contrato de patrocínio com a marca até 2028. A manobra judicial vem depois de o Tribunal Superior da Justiça de Madrid admitir a tramitação da demanda.
Vinicius Júnior rescindiu com a Nike de forma antecipada. A alegação do atacante foi de um tratamento injusto da marca. Por exemplo, o fato de usar a chuteira mercurial da coleção antiga. O atacante também não participou de alguns eventos da empresa.
De acordo com o diário “Expansión”, caso o atacante não cumpra o que foi determinado pelo Instituto Holandês de Arbitragem, instância escolhida pelas partes para resolver questões contratuais, deverá indenizar a empresa em 4,5 milhões de euros (R$ 23,5 milhões).
A ação do brasileiro contra a marca foi movida antes da Copa do Mundo. No primeiro semestre de 2022, Vini Júnior já estava jogando a reta final da Liga dos Campeões com a chuteira antiga.
Na época, Vinicius Junior já estava em alta no mercado publicitário. O jovem havia chegado a 12 patrocínios pessoais e foi um dos atletas da seleção brasileira com mais campanhas do Mundial do Catar.
O contrato mais recente havia sido assinado com o Zé Delivery, que se juntou a outras 10 marcas que já apoiavam Vinicius: Nike, EA Sports, Vivo, Casas Bahia, BetNacional, OneFootball, JetEngage, Golden Concept e Royaltiz e Pepsi.
Com informações de: O Globo










