
O coordenador da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), Marcellus Campêlo, declarou nesta terça-feira, 07, que a nova etapa do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+) tem como uma de suas inovações a implementação da política de Gênero e Diversidade.
Segundo Campêlo, a Política de Gênero e Diversidade prevê, por exemplo, que pelo menos 50% das vagas em cursos de capacitação promovidos pela UGPE sejam destinadas às mulheres, assim como as iniciativas que tenham como foco a geração de emprego e renda.
Conforme ressaltou, as unidades comerciais construídas nos parques habitacionais, também, reservam metade das vagas para elas. No processo de reassentamento, o imóvel vai, preferencialmente, para o nome da mulher. “O objetivo do governo do é a promoção de um ambiente de inclusão com atenção especial às mulheres”, comenta.

Um estudo de impacto social realizado durante a elaboração do Plano Diretor de Reassentamento (PDR), do novo Prosamin+, apontou que aproximadamente 60% dos lares da comunidade da Sharp e conjunto Industriário, na zona leste, e da Manaus 2000, zona sul, são chefiados por mulheres.
As comunidades estão na área de intervenção do programa, de onde o Governo do Estado está reassentando mais de 2 mil famílias que vivem sob risco de alagação, além de beneficiar outras 60 mil com saneamento básico e urbanização.
Marcellus Campêlo ressaltou, ainda que outro dado do programa indica que mais de 70% das lideranças comunitárias são do público feminino.

O estudo realizado pela UGPE mostrou que 47% das chefes de família se dizem autônomas, sem renda fixa, enquanto 23% se declaram desempregadas.
A Política de Gênero e Diversidade é uma das salvaguardas do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), financiador do programa e também está inserida nas normas do Sistema de Gestão Socioambiental (SGSA), que busca garantir um ambiente seguro e íntegro para todos nas áreas de atuação do programa, incluindo as obras.







