A força-tarefa no Haras Nilton Lins trabalha no tratamento dos cavalos doentes (Foto: Leitor do Fato Amazônico)

Mais cinco cavalos morreram nas dependências do Haras Nilton Lins, elevando o número de óbitos para cinco. Os animais foram vítimas de uma possível intoxicação, causada por uma toxina ainda não identificada. De acordo com Priscila Meneses, proprietária de dois dos cavalos mortos, o incidente pode estar relacionado ao botulismo — uma toxina altamente letal que pode ser transmitida por alimentos ou água contaminados.

Além das mortes, outros 12 cavalos estão doentes, mas apresentam poucas chances de recuperação, segundo fontes locais.

O caso mobilizou a administração do Haras Nilton Lins, que emitiu nota a imprensa neste sábado (4). No comunicado, a direção informou ter criado uma força-tarefa para proteger os animais restantes e evitar novos óbitos.

A situação também levou o Haras a acionar a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (ADAF), que já iniciou uma investigação para determinar a origem da toxina.

O episódio gerou grande preocupação entre proprietários e criadores, trazendo à tona a importância de medidas preventivas rigorosas para garantir a saúde dos animais. As investigações continuam, e mais atualizações são aguardadas nos próximos dias.

O que é o botulismo?

O botulismo é uma doença neurológica causada pela bactéria Clostridium botulinum. Em equinos, ela é geralmente associada à ingestão de forragens ou alimentos contaminados, como capim, feno ou água. A toxina afeta o sistema nervoso e pode levar os animais à morte.

A situação no Haras Nilton Lins levanta questionamentos sobre as condições de manutenção e segurança dos animais hospedados. Donos de cavalos e clientes do haras estão exigindo explicações detalhadas e medidas efetivas para prevenir novas mortes.

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